sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cotas: o fim do mérito e o triunfo da desonestidade



O debate sobre a questão racial (intitulada assim pelo próprio governo e intelectuais de esquerda) suscita diferentes opiniões, nem todas honestas. Tratando-se de um debate é aceitável que opiniões erradas apareçam. Mas também é esperado que após serem completamente refutadas sejam colocadas de lado. Porém, a desonestidade tem imperado nos debates sobre cotas para negros, principalmente. Numa simples análise, fica clara a falácia de alguns que se beneficiam com essas cotas, diretamente ou indiretamente. Quando não há um benefício, então só há uma explicação para tal defesa: ignorância!

É no mínimo absurdo imaginar que uma empresa será obrigada a contratar pessoas apenas pela cor de pele e não porque comprovaram maior competência do que outros para estar ali. Ou que parte da população terá vaga garantida na faculdade só por ser negra. Não há lógica alguma nisso, principalmente no segundo caso, já que no vestibular a chance de alguém ser tratado de forma diferente por não ser branco é zero, uma vez que apenas conhecimentos específicos e gerais servem para avaliar um candidato numa prova igual para todos.
No caso de cotas em empresas, a aberração não é menor, sobretudo porque alguém que trabalhe e monte seu próprio negócio, independente do tamanho, deve ser livre para escolher que pessoas contratar. O negócio é dele! Quem vai arcar com prejuízos ou lucros, pagar impostos e etc. é o dono – é mais do que justo que ele tenha autonomia para contratar quem quiser.

Muitos dos defensores das cotas argumentam a necessidade do pagamento de uma “dívida” da sociedade com os negros. Por culpa da escravidão e do preconceito racial que vem de longa data e certamente ainda existe hoje. Mas desconsideram que os próprios negros africanos guerreavam entre si e, após a vitória de uma tribo sobre a outra, os perdedores eram vendidos por eles mesmos, os próprios negros, aos europeus para servirem de escravos. Os atuais vestibulandos e profissionais tampouco tiveram participação na escravidão, o que refutaria por completo o argumento banal da dívida. Se mesmo assim quiserem realmente cobrá-la, que se cobre dos negros africanos e não dos estudantes que perdem noites se preparando para o vestibular ou profissionais que se qualificam de diferentes formas depois têm suas vagas preenchidas por pessoas que levaram vantagem apenas pela cor da pele. Ninguém é obrigado a pagar dívida alguma, e a imposição das cotas é algo abominável.

Em relação ao preconceito racial, particularmente considero errado, mas, por exemplo, não seria a minha vontade transformada em lei que acabaria com o preconceito. E não é a imposição das cotas que acabará com o mesmo. Pelo contrário, tem incitado ainda mais. A idéia de que um simples decreto resolve o problema, característica do comunismo, é impregnada de ignorância e populismo. Alguém defende tal argumento com veemência em um comício ou programas de TV, e a classe que acredita ser a oprimida se sente representada. Não fazem uma análise sincera, apenas aceitam seu ilustríssimo líder e passam a repetir tudo o que ele diz.

Nessa mistura desonesta, o mérito foi esquecido. Reconhecer que uns são mais inteligentes ou mais aplicados do que outros - consequentemente obtendo melhores resultados - se tornou um pecado. Representa o individualismo – como se tal característica fosse ruim. O gosto pela disputa e a premiação aos melhores se torna algo abominável. Logicamente essas idéias medíocres partem na maioria das vezes, ou sempre, de pessoas que não conseguem bons resultados, e que certamente ficariam para trás nessa disputa.

É verdade que ainda hoje o preconceito existe. Mas não será um decreto beneficiando os negros e os diferenciando do resto da sociedade que resolverá o problema. É preciso esperar que a sociedade por si própria deixe o preconceito de lado e que os negros mostrem competência equivalente ou superior a de qualquer pessoa. Prontos para assumir cargos de comando em empresas, desde que estejam bem preparados e sem necessidade de cotas. Preparação que virá com uma educação de qualidade oferecida a todos que estiverem dispostos a recebê-la. É também certo que existirão escolas e empresas melhores que outras. E caberá aos alunos e funcionários trabalharem para que essa disparidade seja compensada com maior esforço.

Mas parece que o movimento em favor das cotas não enxerga tudo isso, e ataca justamente o alvo errado. Ao invés de lutar por uma educação de qualidade, por modelos melhores do que o atual - em relação às escolas - luta por esmolas. Por uma porcentagem de vagas nas universidades e empresas que será distribuída aos negros numa disputa desigual e nociva por culpa das cotas. Esse modelo sem dúvida prolongará por bastante tempo o preconceito racial, tratando os negros como coitados e como inferiores, incapazes de conseguir uma vaga na universidade ou empresa como qualquer outra pessoa deve conseguir: apenas pelo mérito.


Por: Gavioli.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Treinador Caricato


Eu estava na minha casa, assistindo o canal SPORTV, para acompanhar os resultados da segunda rodada do campeonato brasileiro de 2009.


E numa entrevista coletiva, após o jogo do Atlético-MG contra o Grêmio no Mineirão, eu vi o treinador do galo mineiro, Celso Roth, dando uma declaração no mínimo inusitada. Ele disse que nesse sistema capitalista os “treinadores não ficam até o fim”, ou seja, o capitalismo é culpado pelas demissões de treinadores no futebol brasileiro.


Agora é moda ficar culpando o capitalismo pelos seus fracassos. Ora! Se por algum motivo não obteve o sucesso esperado, o clube demite mesmo, isso nada tem a ver com o malvado sistema capitalista, isso tem a ver com competência e numero de títulos, coisa que Celso Roth não conhece muito bem.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

ECONÔMIA E NEGÓCIOS.

002

Por motivos frívolos vendo:

1) Lote de ações do BANERJ.

2) Participação na sociedade dos supermercados DISCO.

3) Participação na sociedade dos supermercados CASAS DA BANHA.

4) Lote de ações da Cia. aérea TRANSBRASIL.

Você de sã consciência compraria algum desses ítens?

Pois é, o comuno-PeTralhismo, faz este mesmo tipo de oferta com outras palavras, e o mais triste é que uma multidão acredita e compra de olhos fechados!

A que ponto chegamos!